Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente. (Lc 22.62.)
Perdão, Senhor, pelas vezes tantas
Que deixei de te levantar mãos santas,
Em favor do próximo e do irmão.
Perdão pela dureza do meu coração.
Perdão pelas vezes que não fui sensível
À doce e meiga voz, ao chamado irresistível
Para orar, clamar, suplicar.
Perdão pela desobediência, pela maledicência,
Pela indolência, vaidade e orgulho.
Perdão pela falta de sensibilidade
Para tratar de assuntos da eternidade,
Que desabrocham no cotidiano.
Nas pequenas frases, atitudes tolas,
Que não glorificam o teu glorioso nome.
Perdão, Senhor; a tristeza me consome,
Ao pensar que errei e te entristeci.
Perdão, Senhor, porque eu não te ouvi,
Nem dei atenção para os conselhos teus,
E só quis fazer os caprichos meus,
Perdi tempo, prazer… falhei…
Mas o arrependimento encontrei,
Voltei. Para te pedir: Perdão!
Perdão, Senhor! Dá-me nova chance;
Que o meu coração alcance
Teu alvo para mim! Sou teu até o fim.
E, agora, de todo o coração,
Recebo o teu perdão.
De maneira vergonhosa, Pedro negou a Jesus. Negou ser seu discípulo e amigo. Negou até que o conhecia. Começou a praguejar, quando lhe disseram que ele falava igual ao Mestre. Mas Jesus ainda o amava. O Senhor esperava pelo seu arrependimento, pelas suas lágrimas. E Pedro se arrependeu, e chorou. Ele encontrou o perdão do Senhor e uma nova chance.
Você também não está precisando de uma nova chance? Aproveite-a, agora. Fale com o Mestre. Ele lhe oferece perdão!
PAI, RECEBE O FI LHO PRÓDIGO QUE HOJE VOLTA AO LAR. PERDOA POR TUA BONDADE E TRAZ A PAZ AO CORAÇÃO CANSADO E TRISTE. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra