Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas, Louvor. (Is 60.18.)
Davi regressava para seu lar, em Ziclague, com o seu exército de seiscentos homens. Fora impedido por Deus de lutar ao lado dos filisteus contra o exército de Saul. E, ao chegar a Ziclague, encontrou a cidade queimada e sinais de violência por todos os lados. Suas mulheres, Ainoã e Abigail, não estavam com os filhos esperando sua chegada. Uma grande dor encheu o coração de todos aqueles homens, cuja primeira atitude foi chorar até não terem mais forças para chorar.
Por causa das mulheres e dos filhos levados cativos, a amargura havia tomado conta do coração de alguns homens de Davi. Falaram em apedrejá-lo, tal o seu desespero. Mas o suave salmista do Senhor logo se refez e se reanimou no Senhor, seu Deus. Davi não deixou aquela situação cegar os seus olhos espirituais. Chamou Abiatar, o sacerdote, e consultou o Senhor. Obteve a resposta de esperança e de que tudo seria restituído ao seu grupo de guerreiros. Nada ficaria para trás.
Em face da violência que enfrentamos em nossos dias, devemos ter a mesma atitude de Davi. Há uma saída: Fortalecer-nos no Senhor, para que a cegueira da ira não nos faça cometer desatinos. Há o tempo de chorar, mas há o momento de buscar a face do Senhor e de partir para a batalha – a batalha da oração contra as hostes da maldade. Temos de lutar usando as armas da luz e revestidos de toda a armadura de Deus. E, assim como fez Davi, após derrotar o inimigo covarde, trazer libertos os cativos e repartir os despojos com o povo de Deus, vamos testemunhar e festejar, pois em lugar da violência haverá salvação e louvor.
PAI, COMO É DOCE A TUA PRESENÇA! OH, QUE PAZ SUAVE HÁ EM TUAS PALAVRAS. FAZ DA MINHA VIDA UM CÂNTICO DE ADORAÇÃO AO TEU NOME E UM INSTRUMENTO DE PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra e Jhonata Pereira