quarta-feira, 4 de maio de 2011

Este Cálice


Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós. (Lc 22.20b.)

O Mestre entrara triunfante em Jerusalém. Cumpria-se a Escritura: o teu Rei aí te vem… humilde, montado em jumentinho… (Zc 9.9). Ramos de palmeiras foram agitados por braços exultantes. Capas e túnicas eram estendidas ao chão para a passagem do Rei. As crianças cantavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel! (Jo 12.13.) Era a festa da multidão.

A seguir, Jesus orientou seus discípulos que lhe preparassem um cenáculo para comerem a Páscoa. Separou o pão e o vinho dos demais componentes daquela celebração. E, ao tomá-los em suas mãos, deu graças, firmando a nova aliança. Aliança de vida, alicerçada na sua morte. Aliança eterna de salvação e paz, para os que nele confiam e o tomam por seu Deus e Redentor. O pão era o símbolo de sua morte em nosso lugar. Assim como na história do padeiro do Faraó, cujo sonho José interpretou: sendo o padeiro culpado,deveria morrer, e foi colocado em madeiro. Foi também no madeiro que Jesus levou a nossa culpa.

O vinho simboliza a vida, como na história do copeiro do Faraó. Após a humilhação da prisão, o copeiro retornou ao seu lugar de honra ao lado do rei, dando-lhe nas mãos o cálice. Assim também, o cálice da nova aliança nos fala de vida. O sangue de Jesus foi derramado por nós para que pudéssemos ter vida plena em seu nome. Aleluia! Participe com gratidão desse momento sublime. O pão nos lembra sua morte; e o vinho, o seu retorno glorioso.

Por que isto assim se deu?

Será que o Pai o esqueceu?

E por que tanto assim sofreu?

Ah, não foi só para me salvar

Minhas culpas perdoar, e minh’alma resgatar.

Mas também para exemplo dar:

Para eu seguir e meditar.

PAI CELESTE, AO CONTEMPLAR NOSSO MESTRE ALI NA CRUZ, PODEMOS VER TÃO GRANDE E MARAVILHOSO AMOR. NÃO SOMOS DIGNOS DE TI, MAS NOS ENTREGAMOS TOTALMENTE A ESTE AMOR DIVINAL. AMÉM.

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